Conheça os detalhes e a importância do dia da mata atlântica para organizar uma comemoração com foco na consciência ambiental.
O dia da Mata Atlântica é o momento para refletir sobre a floresta tropical tão presente em nossas vidas. Um dos principais biomas do Brasil, com cerca de 20 mil espécies vegetais, é também um dos que mais sofre. Toda a riqueza da biodiversidade da mata é constantemente atingida pelo crescimento e urbanização das cidades. Além dos desmatamentos e degradações descontroladas.
Por isso, o dia nacional da Mata Atlântica é um importante momento para aumentar a mobilização de todos e do poder público. É o dia para concentrar as energias em encontrar soluções na conservação e preservação do meio ambiente. Tão importante para manter a fauna e a flora, mas também para nos mantermos vivos.
Afinal de contas, a mata Atlântica é responsável por diversas atividades no dia a dia. Do abastecimento de água a comida que você recebe no prato. A economia do país também está atrelada a floresta tropical, da agricultura ao turismo e outras atividades. Não dá para negar a importância deste bioma.
Neste post te convidamos a conhecer a Mata Atlântica e esperamos que você reflita sobre a importância da preservação. Aproveite o dia 27 de maio para criar atividades especiais, palestras e eventos que ativem a consciência ambiental.
O que é o dia da mata atlântica?
O dia da Mata Atlântica é uma data comemorativa para celebrar a segunda maior floresta tropical do Brasil. O evento é relembrado por empresas, escolas e pelo governo com atividades especiais que incentivam a conservação da natureza.
Além disso, muitas organizações não-governamentais aproveitam para levantar novos estudos sobre a situação da floresta. É também o momento em que políticas públicas são apresentadas na tentativa de encontrar soluções reais para a conservação do meio ambiente.
Qual é dia da mata atlântica?
O dia 27 de maio é o Dia Nacional da Mata Atlântica. A data foi escolhida em 1999 e desde então está presente no calendário brasileiro. Não é um feriado nacional, mas é uma forma de lembrar que temos responsabilidades quanto a sobrevivência do bioma. A data é importante porque concentra decisões em um dia, e impulsiona ações que devem ser continuadas ao longo do ano.
Como surgiu? Quem criou?
Em 21 de setembro de 1999, o dia foi criado por decreto federal. A data escolhida é uma homenagem ao Padre Anchieta, mais precisamente, o dia em que assinou a Carta de São Vicente.
Na carta, o padre escreveu sobre a biodiversidade das florestas tropicais. Este é considerado o primeiro documento oficial a falar da nossa biodiversidade.
A carta foi assinada em 27 de maio de 1560, por isso, comemora-se o Dia da Mata Atlântica do dia 27 de maio.
Qual a importância desse dia?
O dia é importante para lembrarmos de uma das florestas mais importantes do país. Antes de todo desenvolvimento do nosso país, a fauna e flora da mata ocupavam boa parte das regiões. É possível afirmar que mais da metade da população brasileira vive em território que eram dominados pela mata atlântica. Por isso, é possível encontrar pequenas porções desta floresta tropical em grandes cidades.
É o dia ideal para realizar atividades que possam relembrar o quanto este bioma ainda é precioso. Bem como a importância de seguirmos lutando pela conservação e preservação de áreas protegidas. É o momento de fortalecer os movimentos para barrar os desmatamentos, recuperar áreas degradadas e ensinar sobre a história da nossa floresta.
Para evitar que o dia seja esquecido, crie uma programação especial na sua empresa, na escola ou até mesmo em casa. Caso queira fazer algo mais simples, pode enviar cartões papel semente com curiosidades sobre a Mata Atlântica. Os cartões poderão ser plantados pelas pessoas que receberem. Ou ainda, incentive o apoio a projetos ambientais que buscam melhorar a situação do bioma.
A SOS Mata Atlântica é um bom exemplo de organização que mantém um monitoramento da floresta e ajuda na recuperação. É uma das fundações mais respeitadas, com 10 anos de atuação na conservação, preservação e recuperação do bioma natural. Ajudando na valorização dos parques e reservas, a manter água limpa e proteger o mar, todos vinculados a mata.
O que é a Mata Atlântica?
A Mata Atlântica é a segunda maior floresta tropical do Brasil, ela compreende cerca de 15% do território brasileiro. Inicialmente, o bioma chegava a ocupar mais de 1.3 milhões de km². Atualmente, apenas 29% das regiões brasileiras é coberta por vegetação original.
Além do Brasil, parte da Argentina e Paraguai recebem a Mata Atlântica, em nosso país 17 Estados possuem o bioma:
- Alagoas
- Bahia
- Ceará
- Espírito Santo
- Goiás
- Mato Grosso do Sul
- Minas Gerais
- Paraíba
- Paraná
- Pernambuco
- Piauí
- Rio de Janeiro
- Rio Grande do Norte
- Rio Grande do Sul
- Santa Catarina
- São Paulo
- Sergipe
Uma curiosidade sobre o nome, o bioma tem uma distribuição intensa pela costa do oceano Atlântico, por isso é denominada Mata Atlântica. E se você quer saber se tem Mata Atlântica na onde mora, basta clicar aqui e colocar o nome do seu município. Assim você vai descobrir se é um dos 145 milhões de pessoas, dos 3.429 municípios que vivem na Mata Atlântica.
A proteção da mata atlântica nos dias atuais
A Mata Atlântica foi reconhecida como um Patrimônio Nacional em 1988, pela Constituição Federal. Contudo, uma lei para a proteção da floresta só aconteceu em 2006, isto é, 18 anos depois do reconhecimento como patrimônio nacional. Este atraso foi bastante negativo, a mata Atlântica é a floresta mais ameaçada do país.
Na tentativa de mantê-la viva, anualmente, são criados projetos com metas de preservação e conservação. Contudo, é um verdadeiro desafio, temos acompanhado é um crescimento na derrubada deste bioma.
As regiões mais desmatadas estão concentradas nos estados de Minas Gerais, da Bahia e do Mato Grosso do Sul. No total, foram identificados 10 municípios, nestes estados, segundo a SOS Mata Atlântica, do período entre 2019 e 2020.
A ausência de políticas públicas mais eficientes atrapalham a preservação do bioma, por isso, existem somente dois grandes contínuos de vegetação nativa. O primeiro está localizado na Serra do Mar, entre o Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro. O segundo está no Alto Paraná, na região de Foz do Iguaçu na fronteira com a Argentina e Paraguai. Os dados da SOS Mata Atlântica informam que restam apenas 12,4% da floresta original.
Uma lei específica para a mata
A Lei da Mata Atlântica (11.428/2006) é uma conquista que contou com o forte apoio da Fundação SOS Mata Atlântica. A lei regulamenta a proteção e uso da biodiversidade e recursos da mata, mostrando a importância do uso sustentável. Tudo para não destruir os ecossistemas que compõe a biodiversidade do bioma. Esta lei também:
- Cria incentivos financeiros para restauração dos ecossistemas
- Estimula doações da iniciativa privada para projetos de conservação
- Regulamenta o artigo da Constituição que define a Mata Atlântica como Patrimônio Nacional
- Delimita qual é o domínio da floresta
- Proíbe o desmatamento de florestas primárias
- Cria regras para exploração econômica
Um dos instrumentos usados pela Lei da Mata Atlântica é o Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica (PMMA). Através do PMMA a lei consegue acessar os municípios brasileiros com diretrizes para manter ativo o compromisso de manter viva a floresta. O plano precisa ser elaborado pela prefeitura e deve ser aprovado pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente.
Qual a contribuição da mata atlântica para o nosso dia a dia?
Ao promover a recuperação da Mata Atlântica, fortalecemos a conservação da biodiversidade, que é muito importante para o nosso dia a dia. Os reflexos da floresta viva vão desde econômicos, até na saúde e na qualidade de vida. Você sabia que 80% do PIB nacional está concentrado na floresta? É isso mesmo, a produção retirada dela é imensa.
Além disso, muitos dos serviços essenciais acontecem enquanto a mata Atlântica existe. Como o abastecimento de água, a agricultura, pesca até a produção de energia elétrica. Tudo acontece devido a grande capacidade do bioma em regular o clima. Ele também oferece os recursos naturais necessários para esse ciclo de vida acontecer.
Até a atividade turística, no Brasil, se beneficia grandemente com a Mata Atlântica. Enfim, a floresta está mais presente no seu dia a dia do que você imagina, sendo impossível negar a importância dela. Preservar a Mata Atlântica também é uma forma de ajudar o mundo a atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.
Por isso, aproveite o dia da Mata Atlântica para lembrar o quanto a natureza é essencial. Você pode até dar uns mimos diferentes, como o kit ecológico da Papel Semente. O kit tem um vasinho, terra, pazinha e um papel semente para ser plantado. É uma forma de mostrar como é possível fazer alguma coisa para mudar o cenário ambiental do país.
Conheça a Papel Semente
Há mais de 10 anos no mercado, a Papel Semente tem semeado suas sementes pelo Brasil e, fora dele, também. Oferecendo um produto sustentável, nós fazemos a nossa parte para colaborar com a saúde do meio ambiente. Em dias especiais como o Dia Nacional da Mata Atlântica, você pode usar o nosso papel semente. Através dele, as pessoas podem ser informadas, e ainda conseguem fazer sua parte, plantando uma flor.
Os nossos papéis são produzidos em um processo semi-artesanal e recebem sementes na composição. Nós oferecemos 12 tipos de sementes para você escolher e adicionar em seu material. Clique aqui para conhecer mais sobre os nossos produtos sustentáveis em papel plantável.
Mas, nosso envolvimento ambiental não está somente na entrega de um papel plantável 100% biodegradável. Está também nas nossas relações sustentáveis com a sociedade, apoiando projetos integrativos. Clique aqui para conhecer os certificados da Papel Semente que mostram o compromisso socioambiental da nossa empresa.
Seguimos investindo em diminuir os impactos ambientais que poderíamos estar causando através da comercialização dos nossos produtos. A emissão de carbono do frete de nossas entregas, por exemplo, é compensado. Assim, nos tornamos uma empresa frete neutro e colaboramos para frear o aquecimento global.